05 novembro 2005

O jardim Kenroku-en (Kanazawa)


Vista geral de Kenroku-en segundo ilustração constante do folheto distribuído aos visitantes.


Árvore preparada para suportar o peso da neve no inverno que se aproxima.


Árvores preparadas - não para as iluminações de Natal, mas para o peso da neve.


Esta árvore será das próximas a receber a sua prótese, ao que já se habitua tendo-a por perto.


Tentando abraçar toda a Terra.


Cada árvore tem direito à sua própria educação.


Com a água como espelho, por cada mundo que damos recebemos outro graciosamente.


A duas árvores que cresceram agarradinhas chamaram "marido e mulher". Esta é a mulher; o marido morreu há poucos anos.



Fóssil de palmeira.


A lanterna Kotoji. Que equilíbrio!


Uma árvore com muito apoio.


A beleza dá trabalho.

O bairro dos samurais em Kanazawa.

Estratificação social oblige: nada de misturas entre categorias populacionais diferentes. Daí o "bairro dos samurais". Comerciantes e praticantes de outros ofícios menos nobres do que a guerra ficariam em outras zonas.



«De diminutas proporções, construídas de madeira sem pintura, com um único andar ao rés-do-chão ou com dois andares, telhados cobertos de pesadas telhas negras, ou de palha nas aldeias, amplas aberturas à guisa de janelas resguardadas por caixilhos em xadrez, sobre que se cola papel branco, fechadas de noite por uma espécie de taipais (…).»
(Wenceslau de Moraes, Relance da Alma Japonesa, 1926, p. 70 da edição Vega de 1999)





«Penetremos numa casa japonesa deixando à porta os sapatos. O sobrado, que se eleva cerca de meio metro sobre o solo, é invariavelmente revestido de esteiras, pequenas esteiras, ajustadas umas de encontro às outras, espessas e fofas. (…) Pode dizer-se que, na habitação japonesa, o principal luxo, muitas vezes o único, é a limpeza. (…) Mobília, no sentido que lhe damos, nós da Europa, quase que não existe, ou não existe.»
(Wenceslau de Moraes, Relance da Alma Japonesa, 1926, p. 71 da edição Vega de 1999)


Tratando do jardim do samurai. Com pinças. Literalmente.


No primeiro andar da casa da família samurai Nomura, olhando para o jardim interior.

Paraíso Alternativo



Se a verdade vem sempre ao de cima, o que fazem eles lá em baixo? Leandro Erlich, da Argentina, responde por esta Piscina, de 2004.
(Neste dia abriu, no Museu Século XXI de Arte Contemporânea de Kanazawa, a exposição Alternative Paradise.)


Quase-visão nocturna da rua principal do bairro das geisha.


No "bairro das geishas" à noite.